Pular para o conteúdo

sindtrr

Preços do petróleo caem cerca de 5% com possível solução para disputa na Líbia

Os preços do petróleo caíram quase 5% nesta terça-feira, atingindo seus níveis mais baixos em quase nove meses, em meio a sinais de um acordo para resolver uma disputa que interrompeu a produção e as exportações de petróleo da Líbia.

Os futuros do petróleo Brent fechou em queda de 3,77 dólares, ou 4,9%, a 73,75 dólares o barril, seu menor nível desde 12 de dezembro.

Os futuros do petróleo West Texas Intermediate (WTI) caiu 3,21 dólares, ou 4,4%, a 70,34 dólares – também o menor valor desde dezembro.

O Brent fechou em queda de 0,3% na semana passada, enquanto o WTI fechou em queda de 1,7%.

Órgãos legislativos da Líbia concordaram em nomear um novo governador do banco central dentro de 30 dias após negociações patrocinadas pela ONU, segundo uma declaração assinada por representantes desses órgãos nesta terça-feira.

As exportações de petróleo da Líbia nos principais portos foram interrompidas na segunda-feira e a produção foi reduzida em todo o país, disseram seis engenheiros à Reuters, em continuidade ao impasse entre facções políticas rivais sobre o controle do banco central e a receita do petróleo.

A National Oil Corp (NOC) da Líbia declarou força maior em seu campo petrolífero El Feel a partir de 2 de setembro.

A produção total caiu para pouco mais de 591.000 barris por dia (bpd) em 28 de agosto, de quase 959.000 bpd em 26 de agosto, disse a NOC. A produção estava em cerca de 1,28 milhão de bpd em 20 de julho, disse a empresa.

Antes das notícias de que mais oferta da Líbia possivelmente retornaria ao mercado, os preços caíram diante de expectativas de que a demanda estava sendo prejudicada pelo lento crescimento econômico da China, o maior importador de petróleo do mundo.

“O PMI industrial chinês mais fraco do que o esperado no fim de semana provavelmente exacerbou as preocupações sobre o desempenho da economia chinesa”, disse Charalampos Pissouros, analista sênior de investimentos da corretora XM.

(Reuters)

Autor/Veículo: Notícias Agrícolas