Pular para o conteúdo

sindtrr

(11)2914-2441

Alta do petróleo é “convidado indesejado na festa”, diz Verde

A alta recente de mais de 12% no preço do barril de petróleo em julho trouxe dúvida e receio a investidores, diante dos efeitos que isso poderia gerar no combate à inflação e na política monetária adotada por bancos centrais mundo afora, que já está bastante restritiva.

Na avaliação da Verde, renomada gestora comandada por Luis Stuhlberger, há potencial para a alta do petróleo se estender, mas o mercado não deve ver uma valorização “substancial”. A visão da gestora foi divulgada em carta apresentada a cotistas nesta terça-feira (8).

O fundo Verde obteve ganhos de 2,24% em julho, acima do 1,07% do CDI (taxa de referência dos multimercados) – no segundo mês consecutivo de retornos além do CDI.

Apesar da melhora no resultado mensal, a rentabilidade do Verde ainda está atrás do CDI no acumulado do ano, com uma alta de 7,24% do produto, contra 7,64% da taxa de referência.

Em julho, os ganhos foram puxados por posições em Bolsa Brasil e em inflação implícita brasileira. Alocações no real e em juros globais também garantiram bons frutos, assim como a exposição a algumas commodities.

Alta do petróleo

Na avaliação da Verde, os dois meses consecutivos de alta do barril do tipo Brent representam um “convidado indesejado que ameaça voltar para a festa”.

No documento, a Verde defendeu que o petróleo deve continuar subindo, porque o mercado físico da commodity mostrou – pela primeira vez no ano – um aperto nas condições de oferta.

Por outro lado, a gestora observa que essa valorização não deve ser significativa porque há chance de que haja um corte importante de produção da Arábia Saudita. “Corte esse que deve ser revertido, conforme nos aproximemos de algo como US$ 100/barril”, pontua a gestora.

Autor/Veículo: InfoMoney