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Brasil tem potencial para ser um dos lideres globais em transição energética

O Brasil tem enorme potencial para liderar a transição energética global, especialmente com o aperfeiçoamento do seu arcabouço regulatório e consolidação de novas fontes de energias limpas — como eólica, solar e biomassa — para o crescimento macroeconômico nacional com reflexos positivos na indústria. Estas foram as conclusões de Carlos Pascual, Senior Vice-President for Global Energy da S&P Global Commodity Insights, que foi entrevistado por Clarissa Lins (sócia-fundadora da Catavento Consultoria), nesta segunda-feira (26/9), no primeiro CEO Luncheon da Rio Oil & Gas.

Pascual avalia que a guerra da Ucrânia mudou toda perspectiva internacional do segmento de energia. Na visão do executivo, trata-se de um evento que será de curto prazo e ainda resultará em volatilidade nos preços do Brent e do gás natural, especialmente agora no início de inverno na Europa.

Outro desafio, diz, é a demanda da China por petróleo e gás, que poderá crescer em virtude da retomada macroeconômica do país, mesmo com lockdowns em algumas cidades relevantes para escoamento de sua produção. “Este é um momento em que verificamos sanções globais com a Rússia, busca por novos fornecedores e estruturação de um novo segmento de O&G e energia”, comenta.

Segundo Pascual, o segmento de petróleo e gás ainda será cobrado globalmente por iniciativas de descarbonização e redução de emissões de gases de efeito estufa. O executivo defende que as inovações de hoje devem ser parte da mesa de discussão setorial. Devem estar presentes na agenda setorial das lideranças globais com incentivos para pesquisa e desenvolvimento. “Esta ação trará ampla perspectiva para seguirmos como um segmento dinâmico e resiliente às mudanças estruturais de curto prazo que podem ocorrer no mundo neste momento”, conclui.

Autor/Veículo: Assessoria de Comunicação da Rio OIl & Gas