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Fecombustíveis participa de debate sobre Programa de Monitoramento de Qualidade

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) realizou ontem (28) o segundo dia do 3o Seminário Nacional de Biocombustíveis e Qualidade de Produtos, no formato online. O evento promoveu o debate sobre as especificações e controles de qualidade de combustíveis líquidos, gás natural e biocombustíveis; programas de marcação e monitoramento de qualidade; qualidade na importação dos produtos, entre outros temas.

A Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis) foi representada por Marcio Martins, presidente do Sindiposto- GO, que abordou o funcionamento do novo Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis (PMQC), no estado de Goiás, que participa do projeto-piloto do novo modelo juntamente com o Distrito Federal.

Martins reconhece a importância do monitoramento da qualidade para orientar a fiscalização e a sua contribuição para melhorar o nível de conformidade dos combustíveis no país, que traz como impactos positivos a concorrência leal e o produto de qualidade que chega ao consumidor dentro das especificações da Agência, porém ele observou que há insatisfação da revenda em alguns aspectos.

“Ainda não vimos a aplicação deste modelo em relação aos resultados detalhados por posto. Ficamos um pouco às cegas para saber se o produto que entregamos ao laboratório teve seu laudo satisfatório ou não”, disse. Outra observação diz respeito ao custos do programa, que passou a ser bancado pelos agentes econômicos que participam do novo modelo e arcam as despesas das análises laboratoriais. Martins destacou insatisfação por parte da revenda, principalmente para os postos de pequeno porte, cujos custos pesam no negócio.

“Observamos que os custos poderiam ser feitos de forma mais justa. Há postos que vendem três ou quatro milhões de litros e temos postos que vendem 80 mil litros e pagam o mesmo valor pela análise. Na avaliação do programa que será feita (pela Agência), que pudesse ser levado em consideração que os postos de menor porte se sentem prejudicados na forma da divisão desses custos. Sugerimos que o custeio do programa seja arcado pelas distribuidoras, considerando o volume proporcionalmente comercializado aos postos”, destacou.

Para finalizar, Martins ressaltou a preocupação da revenda com os aumentos na mistura de biodiesel ao diesel e a perda da qualidade do diesel. Como a revenda está na ponta final da cadeia, é o revendedor que atende às reclamações do consumidor, que, muitas vezes, interpreta que o produto vendido é de má qualidade ou foi adulterado.

O SindTRR esteve presente no debate e foi representado pelo consultor de meio ambiente Maurício Prado Alves.

Para conferir os debates e demais participantes que comparecem ao 3o Seminário Nacional de Biocombustíveis e Qualidade de Produtos, clique aqui.

Fonte: Assessoria de Comunicação da Fecombustíveis