A cobrança de um imposto seletivo para o setor de petróleo e gás aumentará os preços dos combustíveis no Brasil, afirma o presidente do IBP (Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás), Roberto Ardenghy. A proposta foi incluída no relatório da reforma tributária apresentado nesta 4ª feira (25.out.2023) pelo senador Eduardo Braga (MDB-AM).
O relator incluiu as atividades de produção de óleo e gás, assim como a mineração, na lista de atividades que deverão pagar o imposto seletivo. O texto taxa a produção, extração, comercialização ou importação de bens e serviços prejudiciais à saúde ou ao meio ambiente.
De acordo com Ardenghy, a medida vai se refletir no bolso do consumidor e nos índices de inflação com o aumento do preço dos combustíveis nas bombas. Afirma ainda que o Brasil perderá competitividade no mercado internacional de petróleo e poderá afastar projetos do setor previstos para o país.
“O imposto seletivo tradicionalmente é um imposto para atividade supérfluas. Como é o caso de cigarro, das bebidas alcoólicas e alguns outros setores que não tem a importância econômica que tem um setor como o de produção de petróleo e, portanto, de combustíveis. Os consumidores, quando forem abastecer o seu carro, comprar o seu botijão de gás ou voar de avião, estarão pagando esse custo extra”, afirmou.
Autor/Veículo: Poder 360