Mesmo com a safra 2021/22 tendo a menor moagem da década, o bom momento dos preços e a rentabilidade fez com que o número de sucroenergéticas investindo em suas unidades industriais neste último ano mais que dobrasse quando comparado ao levantamento realizado pelo NovaCana no ano passado.
De acordo com o acompanhamento realizado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), no período de um ano, a quantidade de usinas que resolveram ampliar sua capacidade de produção de etanol subiu de 23 para 50. Os dados foram consultados pelo NovaCana em 29 de março.
Dentre os projetos de ampliação, 33 foram incluídos desde o último ano, sendo que quatro têm previsão de término em 2022. Outros 17 são projetos que já haviam começado e que seguem inacabados. Aliás, dos 23 contabilizados na pesquisa anterior, os seis que deixaram a relação foram concluídos – ou seja, nenhum projeto saiu do acompanhamento da ANP sem que houvesse aumento de capacidade registrado.
Com as ampliações em andamento, a ANP espera uma capacidade diária adicional de 12,43 milhões de litros de etanol hidratado e 2,55 milhões de litros de anidro. Considerando também as 23 usinas em construção, a expectativa é de uma expansão de 20,66 milhões de litros de hidratado e 8,48 milhões de litros de anidro, totalizando 29,14 milhões de litros de etanol. Assim, a capacidade atual pode ser ampliada em até 7,7%.
Das 50 ampliações, três são em usinas que usam o milho como matéria-prima e quatro são em unidades flex (cana e milho). As outras 43 usinas em obras utilizam apenas a cana-de-açúcar.
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Fonte: Portal Nova Cana