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Opep mantém projeção de demanda de petróleo e alerta sobre economia mundial

A Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) deixou estável sua previsão de crescimento da demanda global por petróleo em 2023 pelo quarto mês nesta terça-feira (13), embora o grupo produtor tenha alertado que a economia mundial enfrenta incerteza crescente e crescimento mais lento na segunda metade do ano.

A demanda mundial de petróleo em 2023 aumentará em 2,35 milhões de bpd (barris por dia), ou 2,4%, disse a organização em seu relatório mensal. A previsão ficou praticamente inalterada em relação aos 2,33 milhões de bpd do mês passado.

“Existem incertezas crescentes em relação ao crescimento econômico no segundo semestre de 2023 em meio à alta inflação contínua, às principais taxas de juros já elevadas e aos mercados de trabalho apertados”, disse a Opep no relatório.

“Além disso, ainda não está claro como e quando o conflito geopolítico na Europa Oriental pode ser resolvido”, afirmou, referindo-se à Ucrânia.

A Opep+, que compreende a Opep, Rússia e outros aliados, tem tomado mais medidas para apoiar o mercado de petróleo em 2023.

Em 4 de junho, anunciou seu segundo pacote de cortes de produção desde abril. Os preços do petróleo, no entanto, permaneceram sob pressão devido à preocupação com a desaceleração do crescimento econômico e da demanda.

O relatório mostrou que a produção de petróleo da Opep caiu em maio, refletindo o impacto dos cortes de produção anteriores prometidos pela Opep+, bem como algumas interrupções não planejadas.

A Opep disse no relatório que sua produção de maio caiu 464.000 bpd, para 28,06 milhões de bpd, à medida que os cortes voluntários, prometidos pela Arábia Saudita e outros membros, entraram em vigor.

No ano passado, com o enfraquecimento dos preços, a Opep+ concordou com um corte de dois milhões de bpd em sua meta de produção a partir de novembro, em sua maior redução desde a pandemia de Covid-19 em 2020.

Em 2 de abril, vários membros da Opep+ prometeram cortes voluntários adicionais.

(Reuters)

Fonte: Folha de São Paulo