O Brasil gerou 278.085 empregos com carteira assinada em setembro, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social. O resultado veio abaixo do registrado em setembro do ano passado, quando foram abertas 330.177 mil vagas formais.
O saldo verificado no mês passado é a diferença entre as admissões (1,926 milhão) e as demissões (1,648 milhão). O mercado financeiro já esperava um novo avanço no emprego no mês, e o resultado veio dentro do intervalo das estimativas de analistas consultados pelo Estadão/broadcast. As projeções eram de abertura líquida de 167 mil a 300 mil vagas, com mediana positiva de 261 mil postos formais de trabalho.
No acumulado de janeiro a setembro, o saldo do Caged é positivo em 2,147 milhões de vagas. O número está abaixo dos nove primeiros meses do ano passado, quando houve criação líquida de 2,504 milhões de postos formais.
O Caged trata apenas do mercado formal, com carteira assinada. Já o mercado de trabalho brasileiro é formado, na sua maior parte, pelo trabalho informal – daí a diferença com os números do IBGE.
Desde 2020, o uso do Sistema do Caged foi substituído pelo Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (esocial) para as empresas, o que traz diferenças na comparação com resultados dos anos anteriores. Os dados do Caged podem ser revisados até um ano após novas demissões e contratações. •
Fonte: O Estado de S.Paulo