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Petróleo fecha em alta, após relatos sobre corte na oferta russa

Os contratos futuros mais líquidos do petróleo fecharam em alta nesta sexta-feira (24) em sessão marcada pela volatilidade, com investidores monitorando possibilidade de que a Rússia restrinja ainda mais sua oferta da commodity.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para abril fechou em alta de 1,23% (US$ 0,93), a US$ 76,32 o barril, enquanto o Brent para o mesmo mês, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), fechou em alta de 1,16% (US$ 0,95), a US$ 83,16 o barril.

Na semana, a variação foi de queda de 0,3% para o WTI e de alta de 0,19% para o Brent.

O petróleo chegou a iniciar o pregão em alta, estendendo os ganhos de ontem, mas perdeu força no meio do pregão e passou a cair após dado de inflação no EUA puxar os preços para baixo.

Entretanto, na reta final, o ativo energético voltou a subir, com investidores monitorando notícia da Reuters de que a Rússia planeja reduzir em até 25% suas exportações de petróleo em portos ocidentais em março.

Ainda, o preço da commodity foi beneficiado pelos novos dados de poços e plataformas de petróleo em atividade nos Estados Unidos, que recuou, valorizando os valores por limitar a oferta.

Apesar dos rumores sobre a Rússia, o Commerzbank descarta a possibilidade de que o país irá diminuir sua produção, após o vice-primeiro-ministro do país, Alexander Novak, responsável pela cooperação com a Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep), dizer que o corte anunciado de produção em 500 mil barris por dia valeria apenas para março. Isso significa que não haveria uma redução maior, apenas o término da restrição.

“Se a produção de petróleo da Rússia retornar ao seu nível atual após a redução em março, o mercado de petróleo ficará consideravelmente sobreofertado no segundo trimestre.

Além disso, o déficit de oferta no segundo semestre seria significativamente menor com base nas previsões da AIE, que assumem que a produção de petróleo da Rússia cairá acentuadamente este ano”, indica o banco alemão.

Fonte: CNN