Pular para o conteúdo

sindtrr

Petróleo fecha o dia em alta de aproximadamente 2%

Os contratos futuros mais líquidos do petróleo fecharam hoje em alta, após passar o dia no positivo, recuperando partes das perdas recentes, em meio à resiliência das economias ante expectativas de recessão. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para abril fechou em alta de 1,95% (US$ 1,44), a US$ 75,39 o barril, enquanto o Brent para o mesmo mês, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), fechou em alta de 2,0% (US$ 1,61), a US$ 82,21 o barril.

Na visão da Oanda, o petróleo foi beneficiados pelas perspectivas da demanda pela commodity a curto prazo. “Parece que os riscos de recessão só irão aparecer mais perto do verão no Hemisfério Norte, então o mercado de petróleo deve estar relativamente apertado até então”. O petróleo chegou a perder um pouco do fôlego após o Departamento de Energia dos EUA indicar que os estoques subiram mais do que a expectativas do mercado na semana passada, mas a commodity seguiu operando em alta de quase 2%.

Entretanto, sobre os estoques dos EUA, a previsão da Capital Economics é que o número deverá aumentar ainda mais, diante de poucos sinais de uma recuperação da demanda doméstica, apesar de dados ainda indicarem uma certa resiliência da economia americana. A consultoria ainda destaca que não houve aumento nas exportações de produtos à base de petróleo dos EUA desde que a proibição da União Europeia (UE) às importações de produtos da Rússia entrou em vigor em 5 de fevereiro. “Não prevemos qualquer aumento iminente na demanda de produtos. Embora os EUA evitem confortavelmente uma recessão no primeiro trimestre, ainda achamos que uma contração está por vir no final do ano”.

Já a TD Securities analisa que, à medida que a reabertura chinesa começa a se firmar, conforme observado pelo aumento dos dados de voos e viagens, o preço do petróleo poderá ser beneficiado. “Ao mesmo tempo, o aumento da manutenção de refinarias nos EUA, juntamente com a redução das exportações de produtos chineses, provavelmente contribuirá para o aperto excessivo nos mercados de produtos no próximo mês”.

Fonte: O Estado de São Paulo