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Petróleo sobe para maior nível em mais de sete meses diante de preocupações

Os preços do petróleo subiram nesta sexta-feira (1º) para o maior nível em mais de meio ano e interromperam uma série de perdas de duas semanas, impulsionados pelas expectativas de redução da oferta.

Espera-se que a Arábia Saudita prolongue um corte voluntário de 1 milhão de barris por dia na produção de petróleo até outubro, prolongando as restrições à oferta combinadas pela Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) e aliados, conhecidos coletivamente como Opep+, para apoiar os preços.

A Rússia, segundo maior exportador de petróleo do mundo, já concordou com os parceiros da Opep+ em cortar as exportações de petróleo no próximo mês, disse o vice-primeiro-ministro do país, Alexander Novak, na quinta-feira (31).

O petróleo Brent fechou em alta de US$ 1,66 (R$ 8,21), ou 1,9%, a US$ 88,49 (R$ 442,80) o barril. Anteriormente, atingiu a máxima da sessão, a US$ 88,75 por barril, a maior desde 27 de janeiro.

O petróleo nos EUA (WTI) subiu US$ 1,39, cerca de 1,7%, para US$ 85,02. Anteriormente, subiu para US$ 85,81, o maior nível desde 16 de novembro.

O Brent subiu cerca de 4,8% na semana, maior avanço em uma semana desde o final de julho. O WTI avançou 7,2% na semana, seu maior ganho semanal desde março.

“Há uma percepção de que a economia não está saindo do mapa e há sinais de que a demanda está perto de níveis recordes”, disse Phil Flynn, analista do Price Futures Group. “As pessoas têm de enfrentar a dura e fria realidade de que os suprimentos estão abaixo da média.”

O apetite pelo petróleo nos Estados Unidos tem sido robusto, com recuo dos estoques comerciais de petróleo em cinco das últimas seis semanas, de acordo com pesquisa da Administração de Informação da Energia dos EUA.

Um relatório dos EUA divulgado nesta sexta-feira também mostrou um aumento na taxa de desemprego e uma moderação no crescimento dos salários, reforçando as expectativas de uma pausa nos aumentos das taxas de juros.

Entretanto, as expectativas de recuperação da demanda em outros países está crescente.

(Reuters)

Autor/Veículo: Folha de São Paulo