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Queda no refino de petróleo: Petrobras alega que volume atende planejamento

Maior unidade de processamento de petróleo da Petrobras, a Refinaria de Paulínia (Replan) registrou queda no volume de produção. Dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) mostram que a planta processou 1.774.057 m³ em fevereiro, contra 1.825.667 m³ do mesmo período do ano anterior.

Além da queda de 2,8% no volume de petróleo refinado na comparação fevereiro x fevereiro, os números mostram que o volume processado pela Replan foi o menor para um mês desde setembro de 2022, quando houve uma parada programada de unidades para manutenção na planta.

Em nota, a Petrobras informou que a Replan realiza sua programação de produção segundo demanda do mercado e planejamento da companhia para todo o parque de refino. “A programação para o mês de fevereiro de 2023 foi cumprida conforme planejamento”, diz.

A publicação dos dados de fevereiro, em que houve redução no refino, ocorre bem no momento em que alguns dos maiores países exportadores de petróleo do mundo informaram que irão reduzir seus níveis de produção.

O g1 questionou a Petrobras se o anúncio da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) causa impacto no planejamento de produção da planta de Paulínia, mas a empresa não se manifestou sobre o assunto.

Maior do Brasil

Maior refinaria da Petrobras, a Replan tem capacidade para processar 69.000 m³ de petróleo por dia, o equivalente a 434 mil barris, e atende a 30% do território brasileiro.

Na planta são produzidos derivados como gasolina, diesel, querosene de aviação, gás liquefeito de petróleo (GLP, o gás de cozinha), óleo combustível, asfalto, propeno e bunker, entre outros.

A produção de Paulínia é escoada para os seguintes locais:

Interior de São Paulo – recebe a maior parte da produção, 55%
Sul de Minas
Triângulo Mineiro
Mato Grosso
Mato Grosso do Sul
Rondônia
Acre
Goiás
Brasília (DF)
Tocantins

Fonte: G1