O presidente do SINDTRR, Alvaro Faria e os associados, Mário Melo (TRR – MM Petróleo) e Ildelvan Barbosa (TRRNI – I S Barbosa) participaram ontem (27/11) da Consulta e Audiência Pública da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), que teve por objetivo obter sugestões adicionais sobre a revisão da Resolução ANP n°903/2022, que trata das especificações do óleo diesel marítimo, de forma a prever a adição de corante violeta a esse produto, diferenciando-o visualmente do óleo diesel S10 e do S500.
Por mais de dois anos o SINDTRR vem debatendo o assunto com a ANP, inclusive disponibilizando amostras para testes no CPT/ANP. Através de reuniões e Webinars, realizadas com todos os diretores e superintendências afins ao assunto, o presidente e os associados procuraram demonstrar os problemas enfrentados, não só na região Norte, como em todo o Brasil em decorrência do desvio de função na utilização do produto.
Durante a Audiência o presidente do SINDTRR e associados lembraram que o desvio do diesel marítimo acaba por forçar as embarcações a utilizar o diesel S10 ou S500, mesmo a um custo maior, por problemas no abastecimento, o que traz sério risco de explosão, por diferenças entre o ponto de fulgor, colocando em risco a vida dos passageiros e tripulantes, além dos prejuízos irreparáveis ao meio ambiente.
Segundo o presidente do SINDTRR, em reunião realizada em Santarém com várias Distribuidoras que atuam na região, estas deixaram claro que não consideram uma dificuldade a adição do corante.
Faria encerrou seu pronunciamento com uma reflexão: “os que são contra, pensem nas dificuldades que estão criando para a ANP, no risco a que estão submetendo inúmeras vidas, além da questão ambiental, em função da falta do óleo diesel marítimo para as embarcações.
Mais uma vez o SINDTRR demonstrou na Audiência Pública, que a atividade está atenta não só à venda de combustíveis, mas, principalmente à segurança e respeito ao meio ambiente.