As Empresas SIM são as primeiras do setor varejista de combustíveis a entrarem no mercado de capitais através de um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC), com aplicações em títulos de crédito (duplicatas), criados a partir de contas a receber do próprio grupo. O FIDC é regulamentado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Assim foi criado o Argenta Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios que, constituído para R$ 100 milhões, hoje já parte de R$ 75 milhões, sendo o BV (Banco Votorantim S.A.) o único investidor em cotas sênior. A intenção do grupo é chegar em uma carteira de R$ 500 milhões dentro de 3 a 4 anos.
Neco Argenta, presidente das Empresas SIM, explica que neste momento a SIM optou por um fundo fechado, ou seja, não está aberto na Bolsa de Valores. São recursos de investidores que aplicam em negócios diretamente e não através da compra de ações.
“Além de ser uma forma de captar recursos para nosso crescimento, as inúmeras diretrizes que precisam ser cumpridas para estruturar um fundo e a participação de auditoria e agência d rating, asseguram ainda mais credibilidade às Empresas SIM, além de segurança em nível de investimento e de negócio em si”, completa o empresário.
Oliver Markus d’Haese, diretor de serviços financeiros e tesouraria das Empresas SIM, reforça que a constituição deste fundo demonstra o quanto a companhia está estruturada. “Esse é apenas o ponta pé inicial para um movimento estratégico. Projetamos atuar cada vez mais com produtos de médio a longo prazo junto ao mercado de capitais”, afirma.
As Empresas SIM, fundadas pelos irmãos Neco e Deunir Argenta em 1985, em Flores da Cunha (RS), atualmente tem no varejo mais de 170 postos de combustíveis e lojas de conveniência. Além disso, atuam no segmento de distribuição de combustíveis, lubrificantes e recentemente em serviços financeiros. É constituído por 9 marcas: SIM Rede de Postos, SIM Distribuidora de Combustíveis, SIM Lubrificantes, Querodiesel, Charrua, IPS, A27 Bank, SIM Digital, SIM Aviação, e emprega 5 mil pessoas.
Fonte: Monitor Mercantil